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diante de queda do uso de vários chips: Operadoras disputam clientes pré-pagos



CENÁRIOS-Operadoras disputam clientes pré-pagos diante de queda do uso de vários chips


Por Luciana Bruno

RIO DE JANEIRO (Reuters) - As operadoras de telecomunicações têm adotado diferentes estratégias para conquistar ou manter clientes pré-pagos, que diante da crise econômica e do uso mais frequente do aplicativo WhatsApp vêm reduzindo o número de chips em uso por aparelho, optando por colocar créditos em apenas uma linha de celular.
Números da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) mostram que o segmento pré-pago encolheu em quase 17 milhões de linhas em 2015 até novembro. Em 12 meses até novembro, a queda foi de 8 por cento, para 196,61 milhões. Em 2014, houve adição de 1,5 milhão de linhas na comparação com 2013.
Segundo especialistas, a baixa do ano passado ocorreu devido ao uso mais intenso de aplicativos de mensagens, o que tem feito o usuário cancelar o segundo chip. Um executivo de uma das principais operadoras do país calcula que em 2014 de 30 a 35 por cento dos clientes pré-pagos tinham mais de um chip em uso, percentual que caiu para 20 a 25 por cento em 2015 e deve continuar diminuindo este ano.
O pré-pago é importante fonte de receita das operadoras, por ainda representar mais de 70 por cento da base de linhas de celulares no Brasil. A consultoria Teleco estima que o segmento pré-pago responde por entre 40 e 60 por cento das receitas de serviços das operadoras.
Apesar da queda no número de linhas pré-pagas, o impacto na receita das empresas do setor tem sido mitigado por medidas adotadas no ano passado, como o corte da Internet após o fim da franquia em vez de apenas a redução da velocidade. Isso faz com que o cliente tenha de realizar mais recargas de dados para continuar usando a Internet no celular.
Segundo a Teleco, as quatro principais operadoras perderam 1,4 por cento de sua base de celulares total entre setembro de 2014 e o mesmo mês de 2015, mas a receita líquida de serviços subiu 0,5 por cento no mesmo intervalo.
Enquanto Oi e TIM implantaram tarifa única nas ligações para outras operadoras, reduzindo o chamado "efeito clube" --em que o usuário só liga para celulares da mesma empresa--, Vivo e Claro optaram por iniciativas de banda larga para clientes interessados em ter mais acesso a dados.
ESTRATÉGIAS
Até o terceiro trimestre de 2015, a Vivo sentia poucos efeitos da redução de 7 por cento de sua base pré-paga ano contra ano, uma vez que sua receita líquida móvel subiu 6,2 por cento no período.
A Vivo é líder no pós-pago e tem a menor fatia de linhas pré-pagas em sua base, com 62 por cento. Claro, TIM e Oi possuem 77, 81 e 82 por cento, respectivamente, de acordo com a Teleco.
A estratégia da Vivo para ganhar e reter clientes pré-pagos está sendo investir em ações comerciais e apostar no apelo de sua rede de cobertura 3G e 4G, disse à Reuters o vice-presidente de marketing e serviços móveis da empresa, Marcio Fabbris.
A operadora, porém, descarta a possibilidade de igualar as tarifas das ligações para celulares de empresas rivais, como foi feito por TIM e Oi.
"Acreditamos que o que conta para o cliente nos escolher não é mais os minutos de ligações, mas a Internet", disse Fabbris, endossando que as taxas de interconexão entre operadoras, apesar da queda gradual promovida pela Anatel, continuam altas.
Em novembro, a Vivo lançou novos planos com franquias semanais maiores de Internet, de 200 MB e 400 MB, frente às de 75 MB e 150 MB anteriores para os planos pré-pagos.
Estratégia semelhante está sendo adotada pela Claro, do grupo América Móvil. Segundo o diretor de marketing da operadora, Rodrigo Vidigal, "hoje o consumidor quer Internet". "Por isso, estamos oferecendo ofertas melhores (de dados), queremos trazer essa receita (para a empresa)", declarou.
A Claro permite acesso às redes sociais Facebook, Twitter e WhatsApp sem desconto na franquia de dados do cliente. A operadora aposta que o acesso a esses aplicativos incrementa o uso de dados como um todo. "Por mais que estejamos abrindo mão de receita (com o acesso grátis), aproveitamos o crescimento de dados", disse Vidigal.
"Entendemos que o usuário pré-pago de dados é usuário recente de smartphone e é muito sensível a custo. Isso permite que ele utilize de forma mais intensa e passe a conhecer outros serviços."
A Oi teve uma queda de 4 por cento de sua base de celulares pré-pagos no terceiro trimestre de 2015 contra um ano antes, mas sua receita líquida de serviços, que exclui a venda de aparelhos, subiu quase 1 por cento.
Para o diretor de produtos e mobilidade da Oi, Roberto Guenzburger, a redução da base de usuários foi acompanhada de aumento do tíquete médio de recarga. No terceiro trimestre, as recargas do pré-pago na Oi tiveram alta de 1,9 por cento sobre um ano antes. Em seu balanço, a empresa citou o corte da Internet após o fim da franquia de dados como um dos fatores que contribuíram para a alta.
"Agora, em vez de briga competitiva pelo crescimento da base, existe uma disputa pela consolidação do chip", disse Guenzburger. "Ganha quem tiver oferta mais abrangente", completou.
Procurada, a operadora TIM informou por e-mail considerar que o cancelamento de linhas pré-pagas é movimento natural do mercado e que, nesse cenário, o foco da indústria passa a ser o "valor associado a cada usuário" em vez do volume de linhas.













fonte:reuters


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via  olhardigital 


Dados divulgados pela Agência Nacional de Telecomunicações, a Anatel, mostram que as linhas pré-pagas tiveram uma redução de cerca de 17 milhões de janeiro a novembro do ano passado, atingindo as 196,6 milhões. Com a queda, as operadoras se empenham cada vez mais para conquistar e manter o cliente, adotando diferentes estratégias e iniciando uma verdadeira guerra pelo consumidor. Já que, de acordo com a consultoria Teleco, de 40% a 60% do faturamento das operadoras vem deste tipo de linha.

Por que a queda?

De acordo com especialistas, os aplicativos de mensagens, como o WhatsApp, são os responsáveis pela mudança de comportamento do usuário. Se antes muitas pessoas possuíam mais de uma linha de celular, com o objetivo de se comunicar com linhas de diferentes operadoras, agora a necessidade é suprida pelos próprios apps. Com isso, o consumidor acaba cancelando o segundi chip, o que resulta em uma queda de 20% a 25% no número de linhas pré-pagas. E a previsão é de que o número seja reduzido ainda mais neste ano.

O que as operadoras estão fazendo para segurar o cliente?
  •  Vivo
Entre as principais operadoras brasileiras, a Vivo é a que possui menos linhas pré-pagas, com 62% de sua base. Isso signfica que a empresa não sofreu tanto com a redução desse tipo de linhas. No entanto, a estratégia para reter clientes é apostar no apelo da rede de cobertura 3G e 4G. A intenção, no entanto, não é igualar as tarifas das ligações, como fizeram TIM e Oi. "Acreditamos que o que conta para o cliente nos escolher não é mais os minutos de ligações, mas a Internet", explica a operadora.
  • Oi
Segundo o diretor de produtos e mobilidade da Oi, Roberto Guenzburger, a redução no número de clientes acontece ao mesmo tempo em que o ticket médio de recarga aumenta. Isso significa dizer que há menos linhas, mas cada uma delas gera mais dinheiro para a operadora. Segundo a operadora, a mudança de comportamento é alavancada pelo corte de internet ao fim da franquia de dados. "Agora, em vez de briga competitiva pelo crescimento da base, existe uma disputa pela consolidação do chip. Ganha quem tiver oferta mais abrangente", aposta o diretor.
  • Tim
A TIM pensa da mesma maneira que a Oi. Questionada, a operadora afirmou que o cancelamento de linhas pré-pagas é um movimento natural do mercado e que, assim, o foco da indústria se torna o valor associado ao usuário em vez do volume de linhas.
  • Claro

A Claro adota uma estratégia semelhante à da Vivo. De acordo com a operadora, hoje em dia o consumidor prefere a qualidade da internet aos serviços de ligações propriamente ditos. "Estamos oferecendo ofertas melhores (de dados), queremos trazer essa receita (para a empresa)", afirma Rodrigo Vidigal, diretor de marketing da operadora.

Para a Claro, o acesso liberado a aplicativos como o Twitter, o Facebook e o WhatsApp contribui no aumento do uso de dados como um todo. "Entendemos que o usuário pré-pago de dados é usuário recente de smartphone e é muito sensível a custo. Isso permite que ele utilize de forma mais intensa e passe a conhecer outros serviços", finaliza

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